Auto-retratos são para mim algo sempre divertido. Há muitas dimensões do que se pode considerar um auto-retrato. Uma actividade com que me identifico, a minha cara, o meu corpo, um mero detalhe, somente um reflexo ou até uma sombra. Importante é que a pessoa se reveja na imagem obtida. Esta que apresento, é uma fotografia urbana, bem simples mas com uma intenção concreta: Considero que no ser existe, em cada momento, um balanço entre vontades opostas, assim apresento o contraste entre as luzes quentes da cidade e as frias do ócaso.
E já que abordo o assunto, resvalo por dois filetes desta mesma imagem onde exagero o conceito das luzes quentes e frias. transformados por filtros, sobreponho a intenção calor e frio às luzes que se encontravam no local.
Filete com filtro de aquecimento
Filete com filtro de arrefecimento
Muito boas as fotos! Obrigada pela explicação técnica da coisa...
ResponderEliminarQuem disse que as luzes do ócaso são sempre frias?
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